quinta-feira, 10 de maio de 2012

Happy Birthday Bono

Esse cara dispensa comentários... simplesmente um dos homens mais incríveis que o planeta já conheceu. A voz que me levanta, me diverte, me faz cantar junto(tentar cantar junto), a voz que me inspira, que consola minhas lágrimas e me dá toda a energia que eu preciso para um longo dia. Bono, é você quem me lembra que tudo isso, nossas vidas, o mundo... ainda valem a pena. Meu muito obrigada e feliz aniversário!




























quinta-feira, 26 de abril de 2012

Você conhece James Horner?

Ontem, tive o privilégio de ver Titanic no cinema. Sim, todos devem estar fartos desse dramalhão, mas fala sério, é o filme mais bem feito até hoje! Sensacional, fantástico! Faltam adjetivos para expressar tamanha grandiosidade e perfeição. Na verdade, podemos definir em um nome: James Cameron. Quem acompanha filmes sabe que esse cara é um dos melhores cineastas de todos os tempos, não há dúvidas. Mas um bom filme deve ter algo único para despertar a catarse no público. E isso, para mim, é a trilha sonora. E é sobre isso que comento abaixo.
James Horner é o compositor da trilha do Titanic. Um nome pouco conhecido, mas um talento imenso! Sempre amei ouvir trilhas sonoras... meus preferidos são Hans Zimmer (O Rei Leão, Batman Begins, O Último Samurai...), Michael Giacchino(série Lost, Up, Rattatouille...), Danny Elfman(Homem Aranha) e James Horner(além de Titanic, Uma Mente Brilhante, Avatar...). Você já reparou que naquela cena super emocionante do filme, se tirar a "musiquinha de fundo" perde a graça, ou pelo menos, a maior parte?
Titanic é um filme que te envolve totalmente. Cada cena, cada detalhe... a maioria com uma música que segue sempre um arranjo mais ou menos como esse:

Deu play? Relaxe e entre no navio mais famoso do mundo. A primeira parte do filme é uma delícia, não? Todo aquele glamour de 1912, o navio em si, que contrasta com a terceira classe, mas que o público simpatiza, prinicipalmente o público feminino, certo? Leo diCaprio mostrou nesse filme que era muito mais que um rostinho bonito, pois sua atuação é boa sim! E o que dizer de Kate Winslet, mudou tanto de lá pra cá, era bem mais bonita naquela época, me lembra até a Madonna um pouco... Mas voltando a falar da trilha, que é muito mais que a Celine Dion, destaco alguns momentos.
Na primeira metade do filme, fica difícil, pois essa é a parte romântica, e mesmo a trilha estando sempre presente, nem se compara ao caos e drama da segunda parte. Gosto muito da cena em que, após um jantar na primeira classe, Jack leva Rose para uma "festa de verdade". A dança e alegria das acomodações precárias do navio são fantásticas. Aquilo que toca é escocês, irlandês ou algo do tipo? É uma delícia! Agora, na segunda parte sim, a trilha se destaca totalmente. O caos e a desgraça são acompanhados por músicas impactantes, intercalando com momentos românticos onde a trilha faz toda a diferença. E depois de tanto ver o filme, descobri exatamente onde ele me toca. A cena em que os passageiros estão indo para os botes, e Rose pula em um, enquanto seu noivo e Jack ficam no navio é uma das melhores. Ela está dentro do bote, que começa a baixar; de repente, toda aquela bagunça perde o som e entra a trilha de Horner: estamos em câmera lenta, ela olha para os lados, pessoas gritando, chorando; ela olha para Jack que retribui o olhar e então, o ápice. Ela pula de imediato para o navio novamente, mas um andar abaixo. É ali que a trilha me dá um nó na garganta e aquela vontade de chorar; ela corre então encontrar Jack, que também parte para o encontro e ambos ficam novamente juntos em frente ao relógio, nas escadarias, local especial para a história do longa. Além dessa cena, destaco o final, quando Rose, já idosa, anda descalça pelo navio que encontrou o Titanic no fundo do Atlântico, e joga o Coração do Oceano no infinito azul. E aí, apenas lágrimas para o público. 
O interessante dessa sessão que pude ver ontem, foi que o pessoal da sala era praticamente virgem de Titanic, percebi que muitos ali viram esse clássico pela primeira vez. Escutava as reações durante o filme, risos, espantos... e no final, choradeira, de soluçar ainda! E isso é muito legal, a nova geração conhecer o que é, para mim, o mais bem feito filme da história. Não dá pra falar que é de 1997, pois a qualidade é impecável. Hoje, se você assiste Piratas do Caribe ou Homem Aranha, percebe alguns efeitos "toscos", mas que na época você adorou(odeio quando acontece isso). Com Titanic, é tudo perfeito! Como o James Cameron consegue? Uma verdadeira aula sobre como um filme deve ser.
Sem mais, revejam esse clássico, com essa trilha linda. Para quem ainda não viu, corra! Emoção pura! Como diz Jack Dawson, faça valer a pena!

domingo, 22 de abril de 2012

Bob?

Boa noite ou bom dia, caros pitaqueiros, comentaristas, leitores e marmotas de plantão. (Como se tivéssemos muitos leitores em três dias de blog...)

São duas da manhã de domingo. Os shows de Bob Dylan (Sampa) e de Paul McCartney (Recife) terminaram há algumas horas.
Sir Paul, nosso simpático e eterno Beatle é notícia em todos os lugares, com detalhes, frases ditas em português, fãs que dormiram na fila e todas as infos de praxe, incluindo a setlist do show em Recife.

Mas, e o Bob Dylan?
Em todos os sites que visitei buscando notícias da apresentação, apenas a Folha.com trazia uma nota, relatando em poucas linhas que a apresentação seguia o roteiro de 2008, quando Dylan veio ao país, além de um comentário inútil e desnecessário sobre a platéia presente no show. Uma notícia de dias antes diz que Dylan tentou proibir a imprensa, "alheio a própria divulgação", além de se esforçar o mínimo possível para conquistar o público em todas as apresentações. Sinceramente, prefiro aguardar comentários de fãs e entendidos do assunto do que me conformar com a notícia vazia da Folha.

Bom, seja lá qual for o humor e o quanto Bob Dylan tenha mudado, se a imprensa não foi barrada onde estão as notícias sobre o show? E mesmo que tenha sido, porque a mídia se calou, preferindo noticiar fatos irrelevantes na seção de música de seus sites?

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Atualizando o pitaco:

Na manhã de hoje, a Rolling Stone publicou uma matéria decente, incluindo a setlist.

http://rollingstone.com.br/noticia/uma-noite-inspirada-de-bob-dylan-em-sao-paulo/

Enjoy!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O Talento dos Irmãos Gibb


Há alguns dias, li uma triste notícia na Internet: Robin Gibb entrou em coma, após dias internado. O penúltimo membro dos Bee Gees acabou comovendo a mim e meu pai, e com isso, demos play em nosso dvd One Night Only, um showzaço de 1997. Na época, era Robin, Barry e Maurice, este último, já nos deixou.

Revendo aquele maravilhoso show, comecei a pensar como esses caras são bons e atualmente, é difícil ouvir falar deles, uma pena. É puro talento! Além da grandiosa banda que os acompanha, os três tocam muito além de cantar, principalmente Maurice tirando sons mágicos de seu teclado, que empolgam e emocionam. Aliás, é o mais simpático, uma graça. É muito legal ver o público levantar das cadeiras e dançar os hinos dos anos 80; Olivia Newton John estava na primeira fila, e obviamente, a performance de Grease não deixou a desejar. Os clássicos mais lentos são revividos lindamente; os momentos em que os três irmãos unem-se a um microfone é arrepiante!

Mas para falar de Bee Gees, tem que falar de voz, ou melhor, vozes. Mesmo Barry tendo destaque, com aquela voz e vibrato únicos, o grupo não seria o mesmo sem os corais. As versões à capela são as melhores. São poucos os grupos que conseguem algo tão emocionante assim, além deles me recordo dos Beatles(claro, é só ouvir She’s Leaving Home), Roupa Nova(um dos melhores grupos vocais, para mim) e Backstreet Boys(sim, é boyband pop etc. mas os caras mandam muito bem, não é a toa que são a melhor boyband que existe).

Poderia citar uma infinidade de músicas, mas deixo aqui “Too Much Heaven”. É uma das que mais gosto, juntamente com “How Deep Is Your Love” e “How Can You Mend a Broken Heart”. O One Night Only é um dvd bem famoso, mas pra quem nunca viu, é indispensável. Ainda conta com a participação mais do que especial da diva Celine Dion em “Immortality”. Uma das mais belas partes do show é a homenagem a Andy, onde Barry começa e a segunda parte fica por conta do irmão homenageado através de um vídeo, enquanto os outros no palco se encarregam do coral de fundo. Na época, eles estavam lançando o álbum Still Waters, e com isso apresentam duas músicas até então inéditas, que são uma delícia, super elegantes, um estilo que me lembra Robbie Williams. “Closer Than Close” é genial, tanto vocalmente quanto nos teclados.

Para fechar, deixo o maior sucesso na voz de Robin, “I Started a Joke”. E fico na torcida pela sua recuperação, para quem sabe, mais um desempenho dos irmãos Gibb. Da última vez que os vi, estavam numa final do American Idol, cantando junto com Shioban Magnus, uma das melhores candidatas da temporada, mas quem acabou vencendo foi Lee Dewyze. Reality a parte, é sempre bom rever esses grandes artistas e apreciar esses talentos únicos.